A Arte Pública Conquista Valença
A Arte Pública Conquista Valença
O primeiro Circuito de Arte Pública de Valença ganha forma e ultimam-se os pormenores para a sua inauguração sábado, 23 de setembro, às 15h00.
Três murais, em três pontos da cidade, com três temas identitários da memória de cada espaço da cidade marcam este primeiro circuito pela imaginação e mãos de Nuno Alecrim, Rita Ravasco e Daniela Guerreiro.
No Centro de Interpretação da Ecopista do rio Minho, na Ponte Seca, já se vislumbram as trapicheiras com as suas mandranas, numa obra realista, a cargo da artista Daniela Guerreiro. Um mural que pretende evocar um dos grandes símbolos da identidade valenciana, a trapicheira e a luta diária de tantas mulheres para ganhar o “pão de cada dia” para as suas famílias.
No muro da Piscina Municipal, as cores rasgam horizontes, tendo por mote “Hoje atribuímos cor a quem viveu na sombra”. Num trabalho de Rita Ravasco, uma autêntica explosão de cor dá vida e forma às personagens, vivências e memórias do local, desde as escolas à antiga fábrica do Chocolate e da torrefação de café que, em tempos, marcou este lugar.
No edifício central do Recinto do Campo da Feira, as figuras geométricas sobressaem no edifício projetando-o para além do seu espaço físico para toda a área da Cidade Nova. O bloco ganhou dimensão e novos rasgos de forma proporcionados pelas linhas de cor negra e amarelo torrado. O trabalho é do artista Nuno Alecrim e pretende ser um “manifesto” pelas questões ambientais e um alerta sobre os erros que temos vindo a cometer como humanidade.
A coordenação deste primeiro Circuito de Arte Pública Urbana de Valença está a cargo do artista valenciano João Fortuna.
A iniciativa é da Câmara Municipal de Valença e os artistas representam a organização FomE.