Aqui entregou em mão a Irmã Lúcia o 3º segredo de Fátima, ao Bispo de Leiria Fátima, para posteriormente o encaminhar para o Vaticano.
O Edifício do Antigo Colégio Português, ou Asilo Fonseca, datado de princípios do séc. XX, é um dos mais imponentes de Valença e no seu interior conserva uma capela com devoção a Nª Srª de Fátima.
Nas portas da cidade de Valença está o Albergue de São Teotónio. Este foi o primeiro albergue para peregrinos que surgiu em Portugal e leva o nome do primeiro santo português, São Teotónio, que nasceu em Valença. No exterior a pedra jacobeia “Ultreia Sus Eia”, dá as boas vindas e o bom caminho aos peregrinos.
Com mais de 5 Kms de extensão de muros é uma das principais fortificações abaluartadas do mundo, candidata a Património Mundial, junto da UNESCO. A estrutura militar atual data das Guerras da Restauração, dos séculos XVII e XVIII, conservando vestígios de mais de 2 mil anos de história.
Esta é uma obra de arquitectura militar gótica e barroca.
Localizada no topo de dois outeiros, é formada por dois polígonos: a Praça, ou Recinto Magistral e a Obra Coroa, ou Coroada.
Saia da Fortaleza pelas Portas da Coroada. Aprecie a robustez e extensão dos muros da Fortaleza. Percorra o túnel, que já teve ponte levadiça, rastrilho e 4 portas de madeira. Não fique indiferente às janelas espingardeiras, para tiro lateral, que atestam como esta era uma Fortaleza invencível. Datada de 1700 é um convite a entrar numa viagem pelos momentos mais marcantes das aventuras históricas entre Portugal e Espanha.
Capela militar da Fortaleza. Contemple a imagem da Nª Sra do Carmo, heroína e inspiradora de tantas batalhas travadas pelos batalhões de Valença. À mochila de um soldado acompanhou sempre os nossos soldados nas linhas da frente e mereceu, tantas vezes o olhar inspirador da Irmã Lúcia.
Datada de 1700 é uma capela barroca e neoclássica de planta longitudinal e nave única.
No largo contemple a estátua de São Teotónio, o primeiro santo português, nascido, em Valença, confessor e conselheiro do Rei D. Afonso Henriques e inspirador da nacionalidade portuguesa.
O casario do século XIX, marcado pela azulejaria portuguesa, leva-nos ao coração da Fortaleza, a Praça da República, em tempos Largo de São João. Pare aprecie a vida desta terra raiana, onde o português, o galego e o castelhano se misturam num linguajar único. Entre peregrinos, turistas e locais o bulício do forte é constante, entre as ruas comercias e as ruas que nos remetem sempre para as vistas das muralhas.
Sede da Colegiada de Santo Estêvão, desde 1398 e do Bispado de Ceuta, teve um papel preponderante nos domínios religiosos do Alto Minho.
Principal templo cristão de Valença, aqui veio muitas vezes a Irmã Lúcia assistir às missas dominicais e matar saudades da lingua materna.
Deslumbre-se com o quadro da Virgem do Leite, o único que em Portugal escapou à inquisição.
No altar-mor os painéis de São Vicente e a Cátedra dos bispos de Ceuta, peça tardo-medieval e que é a mais antiga cadeira episcopal do património português.
Espaço memória, da antiga fronteira, guarda os testemunhos das travessias demoradas, dos passaportes, dos salvo condutos, do contrabando e do trapiche.
A fronteira, demarcada pelo rio Minho e unida pela Ponte Internacional, marcou a vida das duas comunidades, durante séculos, hoje é livre e franca.
Contemple a escultura “Ritmos de Primavera“, de Arlindo Rocha e o painel de Júlio Resende.
Memória da fronteira é um dos grandes símbolos das relações entre Portugal e Espanha. Nos passadiços laterais guarda as memórias das tantas vezes que a Irmã Lúcia, vidente de Fátima, a residir em Tui, atravessou para ir à missa a Valença.
Datada de 1886 tem uma extensão de cerca de 400 metros, sendo o tabuleiro inferior rodoviário e o superior ferroviário.
A meio da ponte sinta a simbologia jacobeia e a mística de estar num local único, colocando um pé em Portugal e outro em Espanha. Aprecie o rio Minho, e a catedral fortificada de Tui