Os cruzeiros e as alminhas marcam os caminhos do Minho. Nos cruzamentos dos caminhos,
em espaços muitas vezes de cultos pré-cristãos, foram implantados cruzeiros e alminhas. Pare, contemple e medite está em Cristelo Côvo.
Construção romano medieval sobre o ribeiro da Mira, com um tabuleiro de três metros, em cavalete, integrava a via romana “per loca marítima” e a estrada medieval para Valença.
Até meados do último século aqui se faziam os batismos da meia noite, um ritual de fertilidade com origens pré-cristãs. Aproveite o ponto de descanso e viaje pelas memórias de peregrinos, mercadores, e guerreiros que calcorrearam este caminho.
Área protegida com 300 hectares, na confluência do ribeiro Mira com o rio Minho, é uma das mais importantes reservas de fauna e flora da bacia deste rio. Garças, lontras, aves rapinas, aves migratórias, num ambiente de floresta ribeirinha, convidam a mergulhar numa natureza exuberante.
Ponte romano /medieval, sobre o rio Torto, integrava a antiga estrada romana “Per Loca Marítima” que subia a margem esquerda do rio Minho e passava nesta ponte. A meio da ponte está a cruz, com a figura do Cristo Crucificado. Pare no ponto de descanso, aprecie a ponte e o aqueduto, aproveite e relaxe num local que já foi famoso pelas suas águas sulfurosas frias
A meio da ponte sinta a simbologia jacobeia e a mística de estar num local único, colocando um pé em Portugal e outro em Espanha. Aprecie o rio Minho, a catedral fortificada de Tui e a Fortaleza de Valença.
Está na ponte metálica internacional, de 1886, com duplo tabuleiro rodo e ferroviário .Trata-se da única ponte com estas características, pois por norma a utilização é inversa. Os dois tabuleiros são ligados por vigas oblíquas cruzada.
Espaço memória, da antiga fronteira, guarda os testemunhos das travessias demoradas, dos passaportes, dos salvo condutos, do contrabando e do trapiche.
A fronteira, demarcada pelo rio Minho e unida pela Ponte Internacional, marcou a vida das duas comunidades, durante séculos, hoje é livre e franca.
Contemple a escultura “Ritmos de Primavera“, de Arlindo Rocha e o painel de Júlio Resende.
Sede da Colegiada de Santo Estêvão, desde 1398 e do Bispado de Ceuta, teve um papel preponderante nos domínios religiosos do Alto Minho. Principal templo cristão de Valença, aqui veio muitas vezes a Irmã Lúcia assistir às missas dominicais e matar saudades da lingua materna. Deslumbre-se com o quadro da Virgem do Leite, o único que em Portugal escapou à inquisição. No altar-mor os painéis de São Vicente e a Cátedra dos bispos de Ceuta, peça tardo-medieval e que é a mais antiga cadeira episcopal do património português.
O casario do século XIX, marcado pela azulejaria portuguesa, leva-nos ao coração da Fortaleza, a Praça da República, em tempos Largo de São João.
Pare aprecie a vida desta terra raiana, onde o português, o galego e o castelhano se misturam num linguajar único.
Entre peregrinos, turistas e locais o bulício do forte é constante, entre as ruas comercias e as ruas que nos remetem sempre para as vistas das muralhas.
Capela militar da Fortaleza. Contemple a imagem da Nª Sra do Carmo, heroína e inspiradora de tantas batalhas travadas pelos batalhões de Valença. À mochila de um soldado acompanhou sempre os nossos soldados nas linhas da frente e mereceu, tantas vezes o olhar inspirador da Irmã Lúcia.
Datada de 1700 é uma capela barroca e neoclássica de planta longitudinal e nave única.
No largo contemple a estátua de São Teotónio, o primeiro santo português, nascido, em Valença, confessor e conselheiro do Rei D. Afonso Henriques e inspirador da nacionalidade portuguesa.
Aprecie a robustez e extensão dos muros da Fortaleza. Percorra o túnel até à boca de entrada já no interior da Fortaleza. à sua direita está a antiga Casa Mata das Portas do Sol, hoje, Loja de Turismo de Valença.