Na antiga Alfândega aprecie o painel de pintura, em pastilha, na parede voltada para o rio, com a representação de uma sereia a dedilhar uma cítara, do mestre Júlio Resende. No lado sul está uma escultura, em bronze, uma das primeira obras de arte contemporâneas em Portugal, "Ritmos de Primavera", de Arlindo Rocha, de 1961. O edifício da antiga Alfândega é um marco de memórias das relações entre Portugal e Espanha.
GPS: 42° 2’4.18”N | 8°38’41.73”WO Cruzeiro do Adro Velho de Verdoejo data de 1398. Uma fuste monolítica, decorada com vieiras colocadas alternadamente, cruz com chanfros e terminais em botão com representação bastante tosca de Cristo com barba, coroa de espinhos e pés sobrepostos caracterizam este cruzeiro. O espaço do Adro Velho, próximo à Ecopista, acolhe um riquissimo espólio arqueológico com um conjunto de sarcofagos.
GPS: 42º2'57,49”N | 8º35'11,36”W
Portal barroco, em granito, de grandes dimensões. É o único elemento que resta de uma antiga quinta senhorial, pertença da família Pimenta de Castro. Trata-se de um exemplar de grande interesse arquitectónico e artístico. No pano de muro, percorrido por cornija e merlões chanfrados, e delimitado por pilastras almofadadas com pináculos a coroá-las, abrem-se duas janelas de lintel curvo, com o mesmo aparelho almofadado.
GPS: 42º2'53,44”N | 8º33'28,85”W
Em 1392 fundou-se o Convento de Nossa Senhora de Mosteiró, o primeiro em Portugal da Ordem de Santo António dos Capuchos da Observância. No interior da igreja predomina a talha dourada ao estilo barroco e neoclássico. A cerca da quinta e o antigo cenóbio completam o conjunto. Nas proximidades terá existido um pequeno convento de Eremitas de Santo Agostinho, referênciado em 713 DC.
GPS: 41º58'38,19”N | 8º35'31,06”W
Arquitectura religiosa românica e barroca. Albergou durante várias centúrias uma importante comunidade beneditina. Uma igreja notável, no seu interior as reliquias e o tumulo do beato São Ganfei. As primeiras fundações remontarão provavelmente ao séc. VII. Para além da monumentalidade da igreja, o antigo cenóbio e a cerca da quinta completam o conjunto.
GPS: 42º2'23,46”N | 8º37'21,86”W
No cume do Monte do Faro está o Santuário de Nossa Senhora do Faro, edificado em 1707, pelos monjes beneditinos do Mosteiro de Ganfei. O templo, o parque, o emblemático castanheiro milenar e o miradouro tornam este espaço verdadeiramente aprazível e mágico. A fé e a devoção dos valencianos, a 15 de agosto, é um marco no ano da comunidade.
GPS: 42º1'6,9”N | 8º35'45,3”W
Junto ao rio Minho ergue-se o Santuário da Senhora da Cabeça, onde a fé e a natureza prodigiosa, do parque e do rio Minho, tornam este local verdadeiramente único. O Lanço da Cruz, na segunda-feira de Páscoa, é um marco de fé e manifestação cultural emblemático nas relações entre o Minho e a Galiza.
GPS: 42°01'53.9"N | 8°38'44.0"W
É um dos mais notáveis exemplos do românico, em Portugal, monumento nacional desde 1910. O Mosteiro de Sanfins foi a cabeça do antigo Couto Monástico de Sanfins e que durou até 1834. A sua importância mereceu várias cartas regias de privilegios. O antigo cenóbio e a cerca da quinta proporcionam uma viajem no tempo num espaço natural único. As primeiras edificações apontam-se para a data de 604 DC.
GPS: 42º1'51,98”N | 8º34'56,42”W
O Pelourinho da Telheira, em Verdoejo, marca a era de 729. Trata-se de um troço de coluna cilíndrica, muito grossa, assente numa tosca base de dois degraus quadrangulares. Este pelourinho está associado à antiga cadeia e Paços do Concelho, do antigo Couto Monástico de Sanfins, cujo edifício se encontra, também, na Barreira, Verdoejo.
GPS: 42º02'57.87”N | 8º35'12,10”O
Memórias da Fronteira
Cruzeiro, séc. XVI
Mosteiro, século XII
Igreja, séc. XIV
Mosteiro, séc. VII / XIII
Pelourinho, séc. XVIII
Portal, século XVIII
Lanço da Cruz
Capela, século XVIII
Fortaleza
de Valença